Eles fazem parte da FOCUARTE, que ao lado de representantes dos demais estados nordestinos, buscam transformar o forró em Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO


Como parte da programação oficial da Temporada Brasil – França, o festival é fruto da parceria entre a Associação Cultural Balaio Nordeste, da Paraíba, o Consórcio Nordeste e três importantes instituições culturais francesas: Lille 3000, Museu de Belas Artes de Lille e Câmara Municipal de Lille.
De acordo com o mestre João Lemos, durante o festival será assinado um protocolo de cooperação entre os nove estados nordestinos, com o objetivo de consolidar a candidatura do forró a Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.
“O esforço coletivo dos governos nordestinos e das instituições culturais espalhadas por todo o Brasil, ajudará na consolidação da candidatura do forró em Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. É um momento muito importante para a cultura brasileira e nós estaremos lá fortalecendo a corrente em busca desse necessário reconhecimento”, pontua João Lemos.
A programação contará ainda com oficinas, rodas de conversa, exibição de filmes, aulas de dança e debates sobre a história e os desdobramentos contemporâneos do forró, envolvendo tanto o público francês quanto a comunidade brasileira residente na Europa, numa rica troca de saberes e vivências.
“Ao estar na França para falar sobre o forró, quero me lembrar das minhas raízes sertanejas e memórias afetivas de nomes, como, do forrozeiro, Zé Lourenço, e do Beto do Zezinho Guilhermino, além do Bar do Vaqueiro, em Pão de Açúcar, Alagoas, com seu tradicional forró às segundas-feiras, em minha terra natal”, destaca Goretti Brandão.