Grupo Comigo Ninguém Pode participa do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros
A maior expressão da cultura popular de Alagoas marcará presença na 25ª edição do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, que acontece de 13 a 20 de setembro de 2025, na Vila de São Jorge, em Alto Paraíso (GO). O Guerreiro Comigo Ninguém Pode, formado por jovens e adultos da Cia Flor que se Cheire, será responsável por levar ao palco goiano um espetáculo que une música, dança e religiosidade, em meio a uma programação que reúne manifestações de diferentes regiões do Brasil.
Criado em 2020, o grupo reúne 30 integrantes que ensaiam semanalmente na sala de música do Teatro Deodoro, em Maceió, com o objetivo de preservar uma das tradições mais emblemáticas do estado. Esta será a primeira vez que o Guerreiro participa do festival, organizado pela Aldeia Multiétnica em parceria com a Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, o Ministério da Cultura e a FOCUARTE.
“Sem dúvidas é um momento histórico para o Guerreiro Comigo Ninguém Pode representar Alagoas nos 25 anos do festival em Goiás. Este espetáculo certamente ficará registrado nos anais da cultura alagoana”, afirmou João Lemos, diretor da Cia Flor que se Cheire.
Realizado desde 2001, o Encontro de Culturas Tradicionais é reconhecido por reunir mestres populares, artistas, brincantes, violeiros, catireiros, povos indígenas e representantes de diversas manifestações do patrimônio imaterial brasileiro. Todos os anos, a Vila de São Jorge se transforma em palco de intercâmbio cultural e espiritual, valorizando os modos de vida das comunidades tradicionais.
A edição de 2025 contará com uma programação ampliada, que inclui atividades preparatórias antes da semana principal. Entre elas estão a XVII Aldeia Multiétnica, o Encontro na Aldeia — com apresentações de artistas nacionais — e o Festival de Forró da Casa de Cultura Cavaleiro de Jorge, realizado em julho. Durante todo o período, romarias, festejos e vivências conduzirão o público por práticas e rituais que respeitam o tempo de cada tradição.
“É um momento fundamental para o fortalecimento da cultura alagoana e, sobretudo, das culturas tradicionais do Brasil. Estamos animados e ansiosos para recebê-lo aqui”, destacou Juliano George Basso, articulador cultural e coordenador do Encontro.
Com 25 anos de história, o festival se consolidou como uma das principais plataformas de difusão da cultura brasileira de raiz. A inclusão do Guerreiro alagoano na programação reafirma o compromisso de promover a diversidade e o diálogo entre tradições que mantêm viva a memória cultural do país.