Escritor e vencedor do prêmio Nobel de Literatura em 2010, morreu neste domingo, 13, aos 89 anos de idade
Em homenagem a Mario Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, que faleceu no último domingo (13), aos 89 anos, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo liberou gratuitamente diversas obras do autor peruano na plataforma digital BiblioSP — disponível tanto no site quanto no aplicativo. A biblioteca virtual da Prefeitura de São Paulo conta com um acervo de 17 mil títulos, incluindo livros, quadrinhos, graphic novels, audiobooks e documentos digitais.
Entre os títulos disponíveis estão Conversas com Vargas Llosa, Cartas a um Jovem Escritor, A Festa do Bode e A Guerra do Fim do Mundo. Um verdadeiro presente para leitores que ainda não exploraram toda a riqueza da obra de Llosa.
O primeiro livro do autor, Os Chefes, uma coletânea de contos lançada em 1959, quando ele tinha apenas 23 anos, foi premiado com o Leopoldo Alas. Com o tempo, consolidou sua carreira com obras marcantes como Conversa na Catedral, A Cidade e os Cachorros, A Festa do Bode e A Guerra do Fim do Mundo.
Seu último romance, Le Dedico Mi Silencio, foi publicado em outubro de 2023. Na ocasião, Llosa afirmou: “Nunca deixarei de trabalhar e espero ter forças para fazê-lo até o fim”, explicando que esse seria seu último livro escrito do zero. Ele revelou também o desejo de escrever um ensaio sobre Sartre, a quem teve como professor na juventude, dizendo: “Será a última coisa que escreverei”.
Entre 1996 e 2024, Vargas Llosa foi colunista do jornal O Estado de S. Paulo. Sua última coluna, publicada em 21 de fevereiro de 2024, levava o título Por que a verdade é a pedra de toque do jornalismo?. Nela, o autor, que também foi jornalista, deixou uma mensagem aos que desejam seguir a profissão:
“Meu conselho aos jovens jornalistas, como já disse, é que sempre digam a verdade, mesmo que seja difícil de assimilar e descrever, de acordo com a realidade”.
Mario Vargas Llosa recebeu o Nobel de Literatura em 2010. De acordo com a Academia Sueca, ele foi reconhecido “por sua cartografia das estruturas de poder e suas imagens vigorosas da resistência, revolta e derrota do indivíduo”.
Vale lembrar que aqui no site também resenhamos A Festa do Bode, do escritor.
*com informações do Estadão